Pessoas cegas que possuem cão-guia no Brasil estão enfrentando uma situação que as deixa em pânico: o envelhecimento dos companheiros e a consequente necessidade de aposentá-los. O problema é que, com isso, terão de enfrentar longas filas de espera para ter um novo "orientador".
Há no país cerca de 80 deficientes visuais com cães-guia. Quase todos os bichos, segundo o Instituto Íris, de apoio aos deficientes visuais, vieram de outros países, sobretudo dos Estados Unidos.
Apesar de haver tentativas nacionais de formação de animais, elas esbarram na falta de boas linhagens e de treinamentos corretos.
Projeto do Sesi-SP criado no ano passado para entregar 32 cães-guias, por exemplo, enfrentou problemas na formação. A perspectiva, agora, é que apenas 11 cachorros estejam preparados para trabalhar, até o meio deste ano.
Como grupos de cegos trouxeram seus cães de fora quase ao mesmo tempo, com ajuda de instituições nacionais e internacionais, agora há o problema do envelhecimento dos cães, que devem trabalhar por, no máximo, oito anos.
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