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Especialistas indicam os acidentes mais comuns nesta época e dão dicas de como evitá-los.
Enfeites atrativos, casa cheia de convidados, alimentos à disposição… As comemorações de Natal e réveillon são ótimas para os tutores, mas oferecem situações de risco para os animais de estimação. Especialistas indicam os acidentes mais comuns nesta época e dão dicas de como evitá-los.Um brinquedo gigante cheio de bolinhas para puxar e morder. Provavelmente, é assim que o seu gatinho enxerga aquela linda árvore de Natal que você montou na sala. O resultado? Nem sempre os enfeites chegam intactos ao dia 25 de dezembro. Mas isso é o de menos. Pior mesmo é quando as comemorações de fim de ano causam acidentes – alguns até fatais – para os animais.
A atenção deve ser redobrada se o animal de estimação tiver pouco tempo de vida. “O perigo está nos filhotes de cães e gatos, que têm atração pelos penduricalhos. Em geral, os cachorros adultos não se interessam tanto pelos enfeites”, diz a doutora Carla Alice Berl, do Hospital Veterinário Pet Care.
Listamos os maiores perigos que o Natal e o Réveillon oferecem. Confira e saiba o que fazer para proteger o seu melhor amigo:
Bolinhas de NatalVários objetos redondos pendurados na árvore de Natal podem parecer brinquedos divertidos para o seu bichinho. “Já atendemos casos de gatos que chegaram a engolir uma bolinha inteira”, afirma a veterinária Carla Berl. “Os cachorros – principalmente os filhotes – costumam morder e ingerir pedaços dos enfeites”, completa. A melhor solução é deixar o pinheiro em um local fora do alcance dos animais e ficar sempre de olho. Também existem produtos vendidos em pet centers para afastá-los. É só aplicar uma pequena quantidade nos objetos. Os bichos vão desistir da “tentação” depois da primeira lambida, por causa do gosto ruim.
Pisca-pisca
Quem não gosta de ver o pinheiro de Natal todo iluminado quando anoitece? O problema é que as luzinhas oferecem grande perigo para os animais de estimação, que podem morder o fio e se machucar. “O pisca tem risco de choque elétrico e pode causar queimaduras na língua e no focinho, além de alterações neurológicas ou metabólicas mais graves”, explica Ana Paula Madeira. A indicação é a mesma das bolinhas: mantenha o enfeite longe do animal e fique sempre atento ao comportamento dele.
Bebida alcoólica
Nesta época do ano alguns animais chegam aos hospitais veterinários – pasme! – em coma alcoólico. “Isso acontece porque as pessoas costumam esquecer copos cheios em lugares de fácil acesso”, diz Ana Paula. Alguns tutores acreditam que, se a bebida não faz mal a eles, também não trará consequências para seu animal de estimação. No entanto, o álcool é absorvido ainda mais rapidamente pelo aparelho digestivo dos animais e metabolizado no fígado. Alguns dos efeitos são náuseas, vômitos, problemas respiratórios e coma.
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