Na última sexta-feira (31) foi comemorado o Dia Mundial sem Tabaco, data criada pela Organização Mundial da Saúde (ONU) devido ao aumento no número de doenças relacionadas ao fumo.
Os animais, assim como o homem, são fumantes passivos e muitos, ao entrarem em contato com a fumaça, apresentam processos alérgicos, como rinite, traqueite, bronquite e também a possibilidade de desenvolver carcinoma pulmonar, pneumopatia e cardiopatia secundária.
“Potencialmente todos os cães que vivem dentro de um ambiente fechado e convivem com o fumante e a fumaça do cigarro correm esse risco, independentemente da raça ou porte. O cigarro faz mal para todos. Fumantes ativos e passivos correm o mesmo risco, inclusive os animais que acompanham o tutor em todo momento e lugar”, afirmou o veterinário Marcelo Quinzani.
Animais de fumantes que espirram e tossem com frequência devem ser levados ao médico veterinário para exame clínico e outros diagnósticos, como raio X de tórax, tomografia, ecocardiograma e hemograma. “Antever problemas e doenças antes que se desenvolvam é importante para os animais”, disse Quinzani.
Mas o melhor para prevenir as doenças respiratórias, como outras causadas pelo tabaco, tanto para o tutor, quanto para o animal, ainda é o abandono do vício. Saber que a fumaça do cigarro consumido faz mal ao melhor amigo é o melhor incentivo para parar. Caso não seja possível, o ideal é manter o animal mais longe possível da fumaça. Os tutores devem se conscientizar e fumar em locais abertos e ventilados. Isso ajuda a minimizar os danos à saúde do bicho.
Fonte: ANDA
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