Ajudar quem precisa receber transfusões não é tarefa exclusiva dos humanos.
Thalita Lins |
O sangue de Obama corre nas veias de Tina. Embora os dois não tenham qualquer grau de parentesco, o elo entre eles vai além do fato de serem adotados por uma mesma família. Graças a Obama, Tina conseguiu sobreviver bravamente a uma doença incurável. No ano passado, ela foi diagnosticada com um tipo de anemia profunda. A estimativa era que Tina tivesse apenas um mês de vida. Mas havia um meio de retardar o avanço da enfermidade: ela teria que ser submetida imediatamente a uma transfusão sanguínea.
Naquele momento, Tina, então doadora de sangue, nunca havia precisado passar pelo procedimento inverso. A corrida para conseguir o tipo compatível ao dela poderia levar dias. Até meses. Mas, longe disso, os esforços duraram poucas horas. Depois de uma bateria de exames, chegou-se à conclusão de que Obama seria o doador perfeito. Dele, foi colhido quase meio litro de sangue, quantidade vital para que Tina tivesse a vida prolongada. Hoje, cerca de sete meses depois do ato heroico, ela se recupera de forma surpreendente.
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