Os nossos bichos preferidos
- Por Adriane Silveira, Nanny Dog -
Segundo relatos, o cão de hoje tem pouca coisa em comum com o lobo americano ou europeu, seus ancestrais. Alguns dados atuais revelam que o cão surgiu no leste da Ásia. Enquanto algumas raças como husky siberiano, chow chow, shar pei, entre outras, são muito antigas, a maior parte das cerca de 400 raças existentes no mundo foi criada pelo homem nos últimos 200 a 300 anos.
Já no tamanho se dividem em pequenos, médios, grandes e gigantes. Todo cão tem um propósito. Nós temos os cães de trabalho como pastoreio, os de caça guiados pela visão e outros pelo olfato, os cães de guarda, os policiais, e os mais famosos cães de companhia. Nós temos ainda os cães que trabalham como guia de pessoas que não enxergam, os cães de salvamento na água que, aliás, recentemente, saiu uma matéria na mídia informando a importação dos cães Terra-Nova (canadenses) para a Bahia para ajudar a salvar os banhistas nos eventos esportivos que vem por aí. Todos eles fantásticos.
Sem dúvida os cães de companhia, de qualquer porte, de qualquer estilo, com ou sem raça, estão muito em alta. É difícil dizer quem é mais dependente: se nós ou eles! Eu arrisco a dizer que somos nós!
Nós é que ficamos bobos quando vemos um filhote. Nós falamos como crianças quando chegamos em casa e somos recepcionados por nossos peludos quase rindo pra gente, com o rabo abanando que parece que vai “quebrar”.
Alguns correm ao redor da gente fazendo o que chamamos de “festa”. Adriane fala de seus cães.
Nós adoramos dividir nosso espaço com eles. Às vezes nós ficamos apertadinhos no sofá só para não perder o calor do nosso cachorrinho. No meu caso tenho três deles. Cada um ao seu estilo. A Donna, uma Golden que chegou a minha casa há pouco mais de um ano, já uma “senhora”, pois fará 14 anos em julho. Ela gosta de estar sempre no mesmo ambiente que nós estamos. Ela deita em frente ao sofá ou ao lado da minha cadeira no escritório. É quase minha sombra.
Já a Pituka, uma linguicinha de 5 anos, é a mais “carente”. Ela adora ficar grudada comigo, sempre ao meu lado. Eu, é claro, adoro também! O Tibie, meu Shih tzu de 9 anos, é o mais independente. Quando ele quer carinho ele pede, um fofo. Eu o chamo de meu cachorro-gato.
Eles compartilham o ambiente como ninguém. Cada um deles tem seu espaço e seu estilo.
Dificilmente donos de cães não conversam quando estão passeando com seus cachorrinhos. Nós devíamos aproveitar mais essa cordialidade que os cães criam pra gente nesses momentos. Nós ficamos muito civilizados, trocamos informações sobre o que eles gostam, o que comem, como dormem, problemas de saúde que já tiveram… o que me leva a crer que eles tem um papel importantíssimo em nosso convívio social, alem é claro de nos brindar com sua alegria a cada amanhecer.
- Fonte: Blog do Empreendedor/O Estado de São Paulo -
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