Técnica desenvolvida em centro universitário teve sucesso nos resultados.
Cadela de 3 anos que estava tetraplética voltou a andar após aplicações.
A cadela Vilma de 3 anos ficou tetraplégica por causa da doença, que é altamente contagiosa. “Ela foi parando de andar, foi piorando, só levantava a cabeça e não tinha mais estímulo nenhum”, disse a dona, a educadora física Sabrina Silva.
Ela perdeu peso e teve feridas no corpo, porque só conseguia se movimentar rastejando. Depois do tratamento com células-tronco, entretanto, o animal voltou a andar. Na medicina veterinária, outras doenças já são curadas desta forma, mas pela primeira vez, pesquisadores usaram as células para tratar a cinomose.
“Fizemos três aplicações, com um intervalo médio de 30 a 40 dias entre uma aplicação e outra. Com duas aplicações, a Vilma já começou a dar seus primeiros passos e com a terceira ela já estava andando normalmente”, afirmou a pesquisadora Michele Andrade de Barros.
(Foto: Rodrigo Sargaço/EPTV) |
(Foto: Rodrigo Sargaço/EPTV) |
Para a professora do curso de veterinária da Unifeob Maria Lúcia Marcucci, a novidade é uma evolução na veterinária, já que essa doença é muito comum e só há 5% de chance de cura.
“A terapia com células tronco na veterinária não encontra tanto entrave em relação à ética, como na medicina humana. Então as pessoas que fazem essa terapia tem essa disponibilidade de poder aplicar clinicamente, ver o resultado. Então esses resultados podem ser transpostos para as pesquisa em humanos”, argumentou.
A vacina é a única forma de prevenção da cinomose, que deve ser aplicada nos três primeiros meses de vida do animal e depois uma vez por ano.
Do G1 São Carlos e Araraquara
aqui em bsb já existe esse tipo de tratamento ????
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