Sábado (15 de setembro) é dia de campanha de vacinação contra a raiva em 22 cidades do Distrito Federal, de 9 às 17h
Deverão ser imunizados todos os cães e gatos com mais de três meses de vida, que não foram vacinados na campanha promovida em duas etapas em maio último. A exceção é para os animais que tomaram duas doses da vacina, uma em maio e outra trinta dias após, na segunda etapa. O animal que tomou apenas uma dose em maio e não voltou pra o reforço 30 dias após, deverá ser vacinado nesta campanha novamente.
A Secretaria de Saúde contará com 154 postos de vacinação em Águas Claras, Brasília, Brazlândia, Candangolândia, Cruzeiro, Estrutural, Guara I e II, Itapoã, Jardim botânico, Lago Norte, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Park Way, Planaltina, São Sebastião, Sobradinho I e II, Sudoeste, Varjão e Vicente Pires. Nas demais cidades, a vacinação destinada aos cães e gatos será no dia 22 de setembro.
A campanha de vacinação urbana é promovida pela Diretoria de Vigilância Ambiental- Dival- da SES-DF, que designou as cidades de Ceilândia, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, Samambaia, Santa e Maria e Taguatinga para serem inseridas na segunda etapa, dia 22.
A recomendação dos técnicos que organizam a campanha é que os cães sejam levados aos postos de vacinação mais perto de casa, por pessoas adultas e na coleira. Já os gatos devem ser transportados até o posto em caixas apropriadas para viagens ou em sacolas do tipo retornáveis. Cadelas ou gatas prenhas também devem ser imunizadas contra a raiva.
Os animais que ainda não completaram três meses de idade poderão ser vacinados posteriormente, de segunda a sexta-feira , na Diretoria de Vigilância localizada SAIN - Estrada Contorno do Bosque Lote 04 ou nas inspetorias de saúde de Ceilândia, Guará, Sobradinho, Brazlândia, Planaltina, Núcleo Bandeirante ou Taguatinga.
Raiva no Distrito Federal
O único caso de raiva humana no DF ocorreu em 1978. Ultimamente vem ocorrendo casos de raiva em morcegos (tanto em área urbana quanto em rural), além de bois e cavalos em área rural, o que mantém o risco de ocorrência de casos de raiva humana. Se houver contato com bois e cavalos com suspeita de raiva, procure o serviço de saúde mais próximo para ver se há necessidade de tratamento profilático (vacinação). Qualquer contato com morcego também deve ser informado ao serviço de saúde.
Conheça a doença
A raiva é uma doença comum aos mamíferos, causada por um vírus que atinge o sistema nervoso central, determinando uma encefalite aguda quase invariavelmente fatal. Inicialmente caracteriza-se por uma sensação de angústia, dor de garganta, cefaléia (dor de cabeça), febre, mal-estar e sensações indefinidas, muitas vezes relacionadas à região da mordedura do animal.
A doença evolui com outras manifestações, como por exemplo: paralisias, espasmos dos músculos da deglutição que, na tentativa de engolir, leva o paciente a ter medo de água (hidrofobia); seguem-se delírios, convulsões e morte. Os principais transmissores da raiva são o cão, morcego, gato. Outros mamíferos também podem transmitir a raiva, como por exemplo: macaco e outros animais silvestres, além dos animais domésticos de produção - boi, cavalo, porco, ovelha, etc.
Ações importantes para o controle da raiva:
- Vacinar cães e gatos contra a raiva uma vez por ano.
- Sempre que sair com seu animal, leve-o preso a uma corrente. Evite que ele
fique solto na rua.
Animal suspeito:
- Cães e gatos: mudam de comportamento, ficam agressivos, não se
alimentam e não bebem água, ficam babando.
- Bois: ficam com a boca entreaberta, parecendo engasgados, têm paralisia.
- Cavalos: mudam de comportamento, podendo ficar agressivos, têm paralisia,
inicialmente das patas traseiras.
- Morcegos: mudam de comportamento, aparecendo em local e hora não
habituais.
Lista de postos de vacinação.
http://www.saude.df.gov.br/sites/100/163/00013413.xls
- Por Arielce Haine/SecSaude -
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